sexta-feira, 16 de maio de 2014

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Análise dos Artigos 205 e 206 da Constituição Federal de 1998

No Artigo 205 do Constituição da Republica Federativa do Brasil 1988, diz: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” A educação, segundo a lei, deve promover inclusão social, formação de cidadãos e profissionais competentes com a colaboração da sociedade. Porém, vemos em comparação com este artigo que existem contradições em relação à situação real da educação em nosso país. Escolas sem quaisquer estrutura, sem professores qualificados, ou atuando em áreas que não é da sua formação, faltam de equipamentos e de técnicos para laboratórios e oficinas são apenas alguns exemplos da má situação do sistema educacional brasileiro. Além de problemas estruturais, problemas familiares interferem no desempenho do aluno em sala de aula e são os grandes responsáveis por alterações comportamentais de crianças. Já o artigo 206, divulga uma série de princípios em que a educação deveria seguir como base, porém ao analisaremos reafirmamos a idéia de que existem contradições entre a lei e a realidade. Pois, o descaso com a educação brasileira é frequente, o professor não é valorizado como deveria, as condições de trabalho são precárias, muitas vezes a diversidade e liberdade de expressão não são respeitadas, comprometendo a qualidade e funcionamento da educação em nosso país. Essa situação não ocorre em casos isolados, mas em todos os estados do Brasil. Dessa forma, fica evidente a necessidade de reaver o atual sistema educacional em busca da qualidade.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

BULLYING e Tecnologias na Educação

Primeiramente sabemos que o bullying é uma violência moral. É um verbo em inglês que quer dizer intimidar, colocar apelidos, provocar, etc. Ele acontece em grupos, na escola, em grupos esportivos ou no trabalho.
Antigamente quase não ouvíamos falar nesse tema, mais sabemos que o bullying sempre existiu, era uma coisa meio cultural e as pessoas acabavam se ajustando ou se defendendo quando as pessoas as intimidavam. Hoje em dia, com o crescer da violência, você vê, por exemplo, que fica um pouco mais gritante, que alguém está sendo acuado, alguém toma uma atitude mais violenta em reação ao bullying, por isso que tem se falado tanto e existem mais pesquisas sobre o assunto, é importante ressaltar o que se diz nas pesquisas é que são crianças que vêm de lares desestruturados, em que a violência existe. Existem três pessoas que são características do bullying. Você tem o agressor, a vítima e os espectadores. O agressor geralmente é aquele que tem a força do grupo e que acaba intimidando a outra pessoa. A vítima se acha merecedora dessa agressão. No fim ela concorda com o agressor. Se o agressor fica o tempo todo gozando dela, provocando, etc, ela acredita que ela merece aquilo porque ela não tem uma auto-estima fortalecida. Então, todos eles vêem de uma desestrutura de desenvolvimento na família. Um tem que provar que é mais forte na agressão. Existe o caso do agressor ter sido vítima e o pai e a mãe tentarem que ele revide depois, ai eles dizem para o filho ir lá, revidar e bater. Aí ele vai se colocando com força e tem a intimidação do grupo porque o grupo fica com medo de ser a próxima vítima.
Os pais têm que ficar muito atentos. Eles precisam ver quais são os relacionamentos que as crianças tem com seus pares. Então eles têm que perceber, por exemplo, se a criança não está dominando, se as outras crianças não estão com medo dele. Normalmente o pai do agressor sabe, porque sempre tem uma mãe em uma festinha que fala “seu filho bateu no meu, meu filho tem medo do seu”, ou a escola chama. Você já vai percebendo desde pequeno que a posição dele no grupo é uma posição mais agressiva. A vítima também. Normalmente os pais sabem por que ela começa a não querer ir para a escola, tirava nota boa e começa a tirar nota ruim. Porque, às vezes, a vítima pode ser o “CDF”, aquele que sabe tudo e começa a ser tão gozada por todos e ela começa a tirar nota ruim para ver se aquilo para.
Entendemos que o papel da escola é importantíssimo para ajudar as crianças, elas podem fazer trabalhos preventivos. Ter a conscientização, desde pequenas, que existem as diferenças. As crianças têm que aprender a lidar com a diversidade desde pequenos. A família não pode procurar um padrão como ser amigo só das pessoas loiras de olhos azuis. A gente tem que saber conviver com a diversidade, e também saber pedir ajuda. O que a gente vê hoje em dia são muitas crianças com celular, e ele acaba fazendo com que a reação seja imediata. A criança não precisa se preparar para tomar uma atitude. Então frente a um problema, a criança, na hora do recreio, liga para a mãe e diz que existe uma criança que está batendo nela, aí a mãe dá a resposta. Essa criança não aprendeu a lidar com o outro, não aprendeu a resolver seus próprios problemas. A gente faz isso em casa com os filhos. Ao invés de fazermos eles resolverem, você resolve por eles, então tudo fica muito dirigido na vida deles desde a infância, se ela se defendesse ela não seria vítima do bullying. A criança que tem recurso para pedir ajuda não é vítima e a que é vitima concorda com o agressor e não tem esse recurso. A escola, os pais e mesmo alguns colegas, eles tem que procurar ajuda de um orientador ou alguma psicóloga que possa ajudá-lo. Tanto a vítima quanto o agressor precisam de um tratamento psicoterápico para que resolvam seus problemas familiares e aprendam a lidar com a agressividade, e precisam de uma aceitação do grupo também, e o grupo tem que saber que pode falar, que pode estar a vontade e que não vai ser vítima.
E importante relembrar que hoje em dia os sites de relacionamentos contribuem para o aumento do bullying, através do MSN, do Orkut, twitter, facebook, blog’s e outros. A criança que é gozada ou provocada na sala de aula. Ás vezes fazem comunidades para elas e aí você tem até processos. Na Veja saiu o processo de um moço que tinha uma comunidade a seu respeito. Esse tipo de coisa vai ser cada vez mais comum, mas as pessoas têm que aprender a se defender não revidando, mas buscando seus direitos. O revide é você ser violento igual ou procurar uma vítima sua. Buscar os seus direitos é você se fortalecer, buscar a sua auto-estima. “Eu não mereço isso, estão dizendo uma coisa que eu não sou, eu não concordo com isso, eu vou buscar meus direitos”. O que a gente fala para as crianças na escola é para quando um amigo vier e te bater para não revidar e procurar uma autoridade, ou seja, a professora, um vigilante, a orientadora, alguém que possa te ajudar. Então a gente tem que ser treinado desde pequeno para procurar a ajuda certa.
Infelizmente quem sofre de bullying, é preciso ter um tratamento psicológico um auxílio e que as pessoas estejam atentas porque, às vezes, o final da história não é tão bonito. Quando a escola e os pais não percebem, você tem crianças que tentam suicídios, acabam revidando porque muitas vezes, aqueles jovens que matam outros jovens são as vítimas e não os agressores. Por que eles matam qualquer um? Porque eles acham que todos eles são responsáveis por aquilo por não terem feito nada para ajudá-los!
Temos que começar a pensar na solução para o bullying, as famílias, desde o nascimento da criança elas têm que se preocupar com a auto-estima. Favorecer a autonomia dessa criança, favorecer a independência, mostrar que ela é capaz de fazer as coisas sozinhas e criar essa criança com mais independência. O que acontece hoje em dia, ao contrário de antigamente é que elas têm acesso a muita informação, mas elas são mais tolhidas em outros aspectos, elas mantêm alguns hábitos por muito mais tempo por comodidade mesmo da família ou por falta de informação. Então, essa criança é amparada por muito mais tempo e ela acaba ficando mais dependente e ela não se sente capaz nem de resolver os seus próprios problemas.

BULLYING e Tecnologias na Educação


Primeiramente sabemos que o bullying é uma violência moral. É um verbo em inglês que quer dizer intimidar, colocar apelidos, provocar, etc. Ele acontece em grupos, na escola, em grupos esportivos ou no trabalho.
            Antigamente quase não ouvíamos falar nesse tema, mais sabemos que o bullying sempre existiu, era uma coisa meio cultural e as pessoas acabavam se ajustando ou se defendendo quando as pessoas as intimidavam. Hoje em dia, com o crescer da violência, você vê, por exemplo, que fica um pouco mais gritante, que alguém está sendo acuado, alguém toma uma atitude mais violenta em reação ao bullying, por isso que tem se falado tanto e existem mais pesquisas sobre o assunto, é importante ressaltar o que se diz nas pesquisas é que são crianças que vêm de lares desestruturados, em que a violência existe. Existem três pessoas que são características do bullying. Você tem o agressor, a vítima e os espectadores. O agressor geralmente é aquele que tem a força do grupo e que acaba intimidando a outra pessoa. A vítima se acha merecedora dessa agressão. No fim ela concorda com o agressor. Se o agressor fica o tempo todo gozando dela, provocando, etc, ela acredita que ela merece aquilo porque ela não tem uma auto-estima fortalecida. Então, todos eles vêem de uma desestrutura de desenvolvimento na família. Um tem que provar que é mais forte na agressão. Existe o caso do agressor ter sido vítima e o pai e a mãe tentarem que ele revide depois, ai eles dizem para o filho ir lá, revidar e bater. Aí ele vai se colocando com força e tem a intimidação do grupo porque o grupo fica com medo de ser a próxima vítima.
Os pais têm que ficar muito atentos. Eles precisam ver quais são os relacionamentos que as crianças tem com seus pares. Então eles têm que perceber, por exemplo, se a criança não está dominando, se as outras crianças não estão com medo dele. Normalmente o pai do agressor sabe, porque sempre tem uma mãe em uma festinha que fala “seu filho bateu no meu, meu filho tem medo do seu”, ou a escola chama. Você já vai percebendo desde pequeno que a posição dele no grupo é uma posição mais agressiva. A vítima também. Normalmente os pais sabem por que ela começa a não querer ir para a escola, tirava nota boa e começa a tirar nota ruim. Porque, às vezes, a vítima pode ser o “CDF”, aquele que sabe tudo e começa a ser tão gozada por todos e ela começa a tirar nota ruim para ver se aquilo para.
Entendemos que o papel da escola é importantíssimo para ajudar as crianças, elas podem fazer trabalhos preventivos. Ter a conscientização, desde pequenas, que existem as diferenças. As crianças têm que aprender a lidar com a diversidade desde pequenos. A família não pode procurar um padrão como ser amigo só das pessoas loiras de olhos azuis. A gente tem que saber conviver com a diversidade, e também saber pedir ajuda. O que a gente vê hoje em dia são muitas crianças com celular, e ele acaba fazendo com que a reação seja imediata. A criança não precisa se preparar para tomar uma atitude. Então frente a um problema, a criança, na hora do recreio, liga para a mãe e diz que existe uma criança que está batendo nela, aí a mãe dá a resposta. Essa criança não aprendeu a lidar com o outro, não aprendeu a resolver seus próprios problemas. A gente faz isso em casa com os filhos. Ao invés de fazermos eles resolverem, você resolve por eles, então tudo fica muito dirigido na vida deles desde a infância, se ela se defendesse ela não seria vítima do bullying. A criança que tem recurso para pedir ajuda não é vítima e a que é vitima concorda com o agressor e não tem esse recurso. A escola, os pais e mesmo alguns colegas, eles tem que procurar ajuda de um orientador ou alguma psicóloga que possa ajudá-lo. Tanto a vítima quanto o agressor precisam de um tratamento psicoterápico para que resolvam seus problemas familiares e aprendam a lidar com a agressividade, e precisam de uma aceitação do grupo também, e o grupo tem que saber que pode falar, que pode estar a vontade e que não vai ser vítima.
E importante relembrar que hoje em dia os sites de relacionamentos contribuem para o aumento do bullying, através do MSN, do Orkut, twitter, facebook, blog’s e outros. A criança que é gozada ou provocada na sala de aula. Ás vezes fazem comunidades para elas e aí você tem até processos. Na Veja saiu o processo de um moço que tinha uma comunidade a seu respeito. Esse tipo de coisa vai ser cada vez mais comum, mas as pessoas têm que aprender a se defender não revidando, mas buscando seus direitos. O revide é você ser violento igual ou procurar uma vítima sua. Buscar os seus direitos é você se fortalecer, buscar a sua auto-estima. “Eu não mereço isso, estão dizendo uma coisa que eu não sou, eu não concordo com isso, eu vou buscar meus direitos”. O que a gente fala para as crianças na escola é para quando um amigo vier e te bater para não revidar e procurar uma autoridade, ou seja, a professora, um vigilante, a orientadora, alguém que possa te ajudar. Então a gente tem que ser treinado desde pequeno para procurar a ajuda certa.
Infelizmente quem sofre de bullying, é preciso ter um tratamento psicológico um auxílio e que as pessoas estejam atentas porque, às vezes, o final da história não é tão bonito. Quando a escola e os pais não percebem, você tem crianças que tentam suicídios, acabam revidando porque muitas vezes, aqueles jovens que matam outros jovens são as vítimas e não os agressores. Por que eles matam qualquer um? Porque eles acham que todos eles são responsáveis por aquilo por não terem feito nada para ajudá-los!
Temos que começar a pensar na solução para o bullying, as famílias, desde o nascimento da criança elas têm que se preocupar com a auto-estima. Favorecer a autonomia dessa criança, favorecer a independência, mostrar que ela é capaz de fazer as coisas sozinhas e criar essa criança com mais independência. O que acontece hoje em dia, ao contrário de antigamente é que elas têm acesso a muita informação, mas elas são mais tolhidas em outros aspectos, elas mantêm alguns hábitos por muito mais tempo por comodidade mesmo da família ou por falta de informação. Então, essa criança é amparada por muito mais tempo e ela acaba ficando mais dependente e ela não se sente capaz nem de resolver os seus próprios problemas.



sábado, 29 de maio de 2010

Análise do Projeto Político Pedagógico

Acâdemicos da Universidade Estadual de Goiás, curso de Pedagogia:
ANDRÉ ALCÂNTARA BRANDÃO

FRANK BONIEK
LUCIANA SOUZA
MANOEL BARBOSA
____________________________________________________________________________

A análise de Projeto Político Pedagógico – PPP – da Escola Municipal de Educação Integral Monteiro Lobato pressupõe um estudo diferenciado e bem sistemático devido aos fatores que implicam a uma educação integral. Interessante notar que as finalidades do projeto são bem definidas e referidas durante todo o seu texto. Percebe-se que a educação, o ato e a prática de aprender e ensinar é responsabilidade de todos; o papel da família nesta responsabilidade é bem definido e a principal finalidade é o pleno desenvolvimento das pessoas, a cidadania é praticada como um ato real dentro da escola, e o PPP define muito bem esta ação.

O PPP define a idéia de um ensino baseado nos princípios de igualdade e condições de acesso e permanência na escola, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte, o pluralismo de idéias, e diversas concepções pedagógicas são bem definidos e tudo isso é percebido nos projetos que estão anexados junto ao PPP. Alguns exemplos destes projetos exemplificam bem os princípios descritos aqui. Projeto como o “Jornal na Escola”, “A Rádio Escola”, “Projeto Música” que gravou um CD profissional demonstra a realidade e originalidade de tudo que está descrito no PPP.

Percebe-se que a gestão é democrática e existe uma garantia de qualidade no ensino e nas práticas humanas.

Encontra-se descritas com exatidão as finalidades da escola e sua função enquanto instituição de ensino. As dimensões políticas e sociais caminham juntas sem reais discrepâncias. Há tanto uma busca conjunto entre corpo gestor, corpo docente, comunidade, corpo técnico-administrativo e os alunos. O trabalho pedagógico tem como foco principal a aprendizagem e socialização dos alunos no seu meio social e isto é revelado tanto nas diretrizes contidas no PPP quanto nos projetos que são construídos com o envolvimentos da comunidade, alunos, professores e todos os atores da escola.

A partir das práticas relatadas no PPP a escola tem autonomia para definir os fins e princípios e isto é compartilhado e informado à Secretaria Municipal da Educação. Esta atitude de compartilhar e informar é uma decisão do grupo que decidiu assim fazê-lo.

Quanto à estrutura organizacional todo o espaço, bens, utensílios, disposição, utilização, estado de conservação, quantidade de bens aparecem de forma bem transparente e funcional no PPP. Há uma descrição do ambiente, a higienização e conservação do patrimônio físico são prioridades já que a escola acredita que é a partir de uma ambiente, de uma espaço bem organizado e limpo que a educação se inicia. Como poderia um grupo de mais de quatrocentos e cinqüenta pessoas permanecerem mais de dez horas diária em um espaço desagradável, sujo e desorganizado?

Para a manutenção e organização deste espaço, que é suficiente para o trabalho desenvolvido na instituição, o trabalho é desenvolvido a partir de uma organização por grupos que estão trabalhando de forma organizacional seguindo as diretrizes traçadas pelo próprio grupo, pela própria equipe. Há uma hierarquia dentro do espaço escolar, mas com a gestão democrática toda forma de organização e descentralização do trabalho, para que seja executado com êxito, acontece de forma partilhada por todos. Cada equipe se ajuda mutuamente focando os objetivos e finalidades da escola.

No Projeto Político Pedagógico da escola a avaliação das ações e práticas acontecem constantemente e todos os focos de situações diversas (a escola prefere denominar os “problemas” de situações) são levadas para os momentos de planejamento que acontece diariamente e as situações mais diversas, que merecem uma atenção e discussão mais sistematizadas, são direcionadas ao conselho que acontece bimestralmente com a participação do Conselho escolar.

As avaliações e as definições de como acontece o trabalho dentro da instituição de ensino são orientadas pelo diretor da unidade de ensino a todo o grupo de pessoas envolvidas no trabalho político pedagógico. Todos os envolvidos no processo educacional conhecem bem todo o projeto, os recursos de avaliação e acompanham bem o projeto.

Os resultados das avaliações são obtidos como soluções para as situações diversas e assumidos por todos como as reais possibilidades de mudanças. Tudo aquilo que foi positivo permanece e as situações diversas são reformuladas e apresentadas novas opções de trabalho e, assim, sanadas.

O PPP cita claramente qual a função de cada um dos componentes escolares que contribuem para o processo educacional. Identifica-se no projeto a função do diretor, coordenadores, secretário, orientador, professores, auxiliares, administrativos, conselheiros e outros.

Quanto ao currículo percebe-se que a concepção de ensino e aprendizagem assumida é a sócio-interacionista de Lev Vygotsky pois a escola acredita que para construir uma sociedade que proporcione a todos os seres humanos as mesmas oportunidades, a escola deve preocupar-se com a formação de um educando ativo, crítico e de maior flexibilidade para que sejam capazes de resolver as situações de conflitos.

Partindo, então, dessa concepção de ser humano como sujeito ativo e participativo do seu processo de formação social, assume-se o compromisso de desenvolver todos os valores importantes para a formação integral priorizando o amor, respeito, solidariedade, honestidade, responsabilidade, organização, união, igualdade, higiene, conscientizando o aluno a adquirir bons hábitos alimentares, tais como: ingerir alimentos ricos em nutrientes necessários à sua saúde e aprendizagem, a valorização do ecossistema, levando os mesmos a refletirem as questões do ambiente, no sentido de que as relações do ser humano com a natureza e com as pessoas, assegurem numa melhor qualidade de vida no futuro, visando uma educação em que todos tenham satisfação de fazer parte.

O Projeto Político Pedagógico define bem e incentiva as relações interpessoais entre todas as pessoas, possibilita momentos de formação e reflexão para a construção humana e integração das pessoas e percebe-se no PPP o incentivo à solidariedade e reciprocid

sábado, 9 de janeiro de 2010

Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

As famílias podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pelas escolas dos seus filhos. Candidatar-se a uma vaga no conselho escolar é uma boa maneira de acompanhar e auxiliar o trabalho dos gestores escolares.

Os conselhos escolares são constituídos por pais, representantes de alunos, professores, funcionários, membros da comunidade e diretores de escola. Cada escola deve estabelecer regras transparentes e democráticas de eleição dos membros do conselho.
Cabe ao conselho zelar pela manutenção da escola e monitorar as ações dos dirigentes escolares a fim de assegurar a qualidade do ensino. Eles têm funções deliberativas, consultivas e mobilizadoras, fundamentais para a gestão democrática das escolas públicas.
Entre as atividades dos conselheiros estão, por exemplo, fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a direção e os professores.
O Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares tem como objetivos:
• Ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas;
• Apoiar a implantação e o fortalecimento de conselhos escolares;
• Instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação e fortalecimento de conselhos escolares;
• Promover em parceria com os sistemas de ensino a capacitação de conselheiros escolares;
• Estimular a integração entre os conselhos escolares;
• Apoiar os conselhos escolares na construção coletiva de um projeto educacional no âmbito da escola, em consonância com o processo de democratização da sociedade;
• Promover a cultura do monitoramento e avaliação no âmbito das escolas, para a garantia da qualidade da educação.
A execução do programa é de responsabilidade da Secretaria de Educação Básica (SEB), por intermédio da Coordenação-Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino (Cafise) do Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino (Dase). O programa conta com a participação de organismos nacionais e internacionais em um grupo de trabalho constituído para discutir, analisar e propor medidas para sua implementação. Participam do Grupo de Trabalho do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares:
• Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
• União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
• Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
• Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
• Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
• Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Várias estratégias serão utilizadas para a capacitação de conselheiros escolares, entre elas:
• Cursos à distância para a capacitação de conselheiros escolares, técnicos e dirigentes das secretarias municipais e estaduais de educação.
• Protocolos de cooperação entre as secretarias municipais e estaduais de educação e o Ministério da Educação, para a realização de cursos de capacitação de conselheiros escolares, utilizando o material instrucional produzido para este programa.
• Videoconferências com o objetivo de mobilizar e sensibilizar os conselheiros escolares para a importância de sua atuação, na garantia da gestão democrática da escola.
Em todo país, ações vêm sendo desenvolvidas em prol da implantação e do fortalecimento dos Conselhos Escolares. Muitos sistemas de ensino já definiram as suas normas de gestão democrática do ensino público de acordo com as suas peculiaridades (conforme orienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB).

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

ORIENTAÇÃO ESPACIAL


Orientar-se no espaço, em direção, localização e tempo. Identificar e efetuar movimentos em diferentes velocidades e trajetórias.




Todas as percepções referem-se a noções espaciais. Orientar-se no espaço, significa ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio. É dirigir-se, avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É principalmente estabilizar o espaço vivido e assim situar-se e agir correspondentemente.

Entende-se por Orientação Espacial a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em relação aos objetos, as pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto.

Portanto, para aquisição da habilidade de leitura e escrita, a criança deverá ter essas noções interiorizadas a fim de que possa perceber a seqüência das letras, uma após a outra, o ritmo melódico e harmonioso da linguagem, o ritmo das letras, ora subindo, ora descendo, ora grandes e ora pequenas.

Qual a sua importância no desenvolvimento da aprendizagem? Desde o nascimento, o indivíduo começa a se relacionar com o espaço. Isso se estabelece em função de estímulos exteroceptivos, àqueles vindos do meio onde a criança está inserida. LE BOULCH (1984), afirma que “o espaço é o primeiro lugar ocupado pelo corpo e no qual se desenvolvem os movimentos corporais. Este espaço vivido com limites suaves é objeto de uma experiência emocional intensa...” E estes movimentos corporais têm origem em diversos aspectos, entre eles os sociais e os neurológicos, que são de grande importância.


Com a necessidade de se locomover, passa a dimensionar algumas noções de espaço. Importante que a criança vivencie o engatinhar, tocando objetos, pois fortalecerá seus músculos. As noções de contraste de acima e abaixo, entre outras, passam a ser vivenciadas com o corpo de maneira espontânea na sua exploração do meio. Ao abaixar-se para pegar um objeto embaixo de uma cadeira, ou mudar de direção para apanhar outro que está às suas costas, estes contrastes vão se internalizando.


A criança vai progredindo e ampliando sua noção espacial, passando do engatinhar para a posição bi pedal, que é o andar, avançando cada vez mais na exploração do meio. Ao transpor um obstáculo encontrado, expressa seu gesto mais espontâneo com a elevação do pé. Iniciam-se neste instante, as noções de orientação espacial que vão se organizando como expressões de inteligência. A noção espacial se estrutura e se orienta através de atividades de exploração e imitação, que se processam a partir da construção do esquema corporal. E as experiências vividas incorporam na criança os dados necessários à percepção do tempo e do espaço, no domínio das relações espaciais.


Verifica-se o quanto é importante vivenciar o corpo desde o nascimento e relacionar as diferentes partes do corpo: adiante, atrás, ao lado, acima, abaixo, entre, etc. e a função simbólica que se tem para toda a vida. Estes conceitos e contrastes espaciais, vivenciados corporalmente e verbalizados pela criança antes, mas principalmente no período pré-escolar, vai se interiorizado e constituindo referências para a aprendizagem posterior no plano psicomotor e cognitivo.


Essas noções são fundamentais para a estruturação do corpo, do espaço e do tempo e por isso essencial também para as aprendizagens da leitura e da escrita. Os profissionais da Educação Infantil podem contribuir com sua experiência e olhar cuidadoso às crianças, no início do processo de alfabetização, em relação à compreensão e internalização da Orientação Espacial, um conteúdo de todas às áreas.


Como ele pode ser trabalhado no contexto escolar?


ü Uma das atividades dirigidas de maior sucesso são os jogos de roda, onde os alunos ficam sentados em roda e passando ou jogando a bola uns aos outros;


ü Andar equilibrando um livro na cabeça ou segurando um copo cheio de água ou uma colher contendo líquido;


ü Pular imitando animais;


ü Fazer gestos com as mãos acompanhando músicas infantis;


ü Abotoar e desabotoar peças do vestuário;


ü Falar um órgão da face e pedir aos alunos que o mostrem e digam qual sua função;


ü Realizar atividades com material concreto, em que as crianças possam identificar e mostrar em que parte do corpo são usados determinados objetos. Como por exemplo: boné, brinco, óculos, batom, pulseira, anel, luvas, meias etc;


ü Solicitar a um aluno que se deite sobre um papel maior que o corpo (papel de embrulho). Pedir ao outro aluno que trace o contorno da silhueta da criança que está deitada, desenhando a figura humana. Todos os alunos devem participar da atividade colocando os detalhes na silhueta, (olhos, boca, nariz, etc.).



Bibliografia:


ü http://www.educacional.com.br/projetos/edinf/esporte/conteudo_orientacao.asp

ü http://www.boechat.g12.br/index.php?link=educacao_infantil

ü http://ideiasepraticas.blogspot.com/2008/10/sugestes-para-trabalhar-linguagem-na.html

ü http://www.sinpropar.org.br/?action=read&eid=142&id=690&system=news