Blog do Frank Boniek!!!
Professor, formado em Pedagogia, pela Universidade Estadual de Goiás, Pós Graduado em Gestão Educacional, militante de Movimento Social desde 2001, passando inclusive pelo Movimento Estudantil Secundarista, admirador de Paulo Freire, apreciador da música popular brasileira,apaixonado pela a Claudinha, minha esposa, bem como de uma boa roda de amigos.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Análise dos Artigos 205 e 206 da Constituição Federal de 1998
quinta-feira, 16 de junho de 2011
BULLYING e Tecnologias na Educação
Antigamente quase não ouvíamos falar nesse tema, mais sabemos que o bullying sempre existiu, era uma coisa meio cultural e as pessoas acabavam se ajustando ou se defendendo quando as pessoas as intimidavam. Hoje em dia, com o crescer da violência, você vê, por exemplo, que fica um pouco mais gritante, que alguém está sendo acuado, alguém toma uma atitude mais violenta em reação ao bullying, por isso que tem se falado tanto e existem mais pesquisas sobre o assunto, é importante ressaltar o que se diz nas pesquisas é que são crianças que vêm de lares desestruturados, em que a violência existe. Existem três pessoas que são características do bullying. Você tem o agressor, a vítima e os espectadores. O agressor geralmente é aquele que tem a força do grupo e que acaba intimidando a outra pessoa. A vítima se acha merecedora dessa agressão. No fim ela concorda com o agressor. Se o agressor fica o tempo todo gozando dela, provocando, etc, ela acredita que ela merece aquilo porque ela não tem uma auto-estima fortalecida. Então, todos eles vêem de uma desestrutura de desenvolvimento na família. Um tem que provar que é mais forte na agressão. Existe o caso do agressor ter sido vítima e o pai e a mãe tentarem que ele revide depois, ai eles dizem para o filho ir lá, revidar e bater. Aí ele vai se colocando com força e tem a intimidação do grupo porque o grupo fica com medo de ser a próxima vítima.
Os pais têm que ficar muito atentos. Eles precisam ver quais são os relacionamentos que as crianças tem com seus pares. Então eles têm que perceber, por exemplo, se a criança não está dominando, se as outras crianças não estão com medo dele. Normalmente o pai do agressor sabe, porque sempre tem uma mãe em uma festinha que fala “seu filho bateu no meu, meu filho tem medo do seu”, ou a escola chama. Você já vai percebendo desde pequeno que a posição dele no grupo é uma posição mais agressiva. A vítima também. Normalmente os pais sabem por que ela começa a não querer ir para a escola, tirava nota boa e começa a tirar nota ruim. Porque, às vezes, a vítima pode ser o “CDF”, aquele que sabe tudo e começa a ser tão gozada por todos e ela começa a tirar nota ruim para ver se aquilo para.
Entendemos que o papel da escola é importantíssimo para ajudar as crianças, elas podem fazer trabalhos preventivos. Ter a conscientização, desde pequenas, que existem as diferenças. As crianças têm que aprender a lidar com a diversidade desde pequenos. A família não pode procurar um padrão como ser amigo só das pessoas loiras de olhos azuis. A gente tem que saber conviver com a diversidade, e também saber pedir ajuda. O que a gente vê hoje em dia são muitas crianças com celular, e ele acaba fazendo com que a reação seja imediata. A criança não precisa se preparar para tomar uma atitude. Então frente a um problema, a criança, na hora do recreio, liga para a mãe e diz que existe uma criança que está batendo nela, aí a mãe dá a resposta. Essa criança não aprendeu a lidar com o outro, não aprendeu a resolver seus próprios problemas. A gente faz isso em casa com os filhos. Ao invés de fazermos eles resolverem, você resolve por eles, então tudo fica muito dirigido na vida deles desde a infância, se ela se defendesse ela não seria vítima do bullying. A criança que tem recurso para pedir ajuda não é vítima e a que é vitima concorda com o agressor e não tem esse recurso. A escola, os pais e mesmo alguns colegas, eles tem que procurar ajuda de um orientador ou alguma psicóloga que possa ajudá-lo. Tanto a vítima quanto o agressor precisam de um tratamento psicoterápico para que resolvam seus problemas familiares e aprendam a lidar com a agressividade, e precisam de uma aceitação do grupo também, e o grupo tem que saber que pode falar, que pode estar a vontade e que não vai ser vítima.
E importante relembrar que hoje em dia os sites de relacionamentos contribuem para o aumento do bullying, através do MSN, do Orkut, twitter, facebook, blog’s e outros. A criança que é gozada ou provocada na sala de aula. Ás vezes fazem comunidades para elas e aí você tem até processos. Na Veja saiu o processo de um moço que tinha uma comunidade a seu respeito. Esse tipo de coisa vai ser cada vez mais comum, mas as pessoas têm que aprender a se defender não revidando, mas buscando seus direitos. O revide é você ser violento igual ou procurar uma vítima sua. Buscar os seus direitos é você se fortalecer, buscar a sua auto-estima. “Eu não mereço isso, estão dizendo uma coisa que eu não sou, eu não concordo com isso, eu vou buscar meus direitos”. O que a gente fala para as crianças na escola é para quando um amigo vier e te bater para não revidar e procurar uma autoridade, ou seja, a professora, um vigilante, a orientadora, alguém que possa te ajudar. Então a gente tem que ser treinado desde pequeno para procurar a ajuda certa.
Infelizmente quem sofre de bullying, é preciso ter um tratamento psicológico um auxílio e que as pessoas estejam atentas porque, às vezes, o final da história não é tão bonito. Quando a escola e os pais não percebem, você tem crianças que tentam suicídios, acabam revidando porque muitas vezes, aqueles jovens que matam outros jovens são as vítimas e não os agressores. Por que eles matam qualquer um? Porque eles acham que todos eles são responsáveis por aquilo por não terem feito nada para ajudá-los!
Temos que começar a pensar na solução para o bullying, as famílias, desde o nascimento da criança elas têm que se preocupar com a auto-estima. Favorecer a autonomia dessa criança, favorecer a independência, mostrar que ela é capaz de fazer as coisas sozinhas e criar essa criança com mais independência. O que acontece hoje em dia, ao contrário de antigamente é que elas têm acesso a muita informação, mas elas são mais tolhidas em outros aspectos, elas mantêm alguns hábitos por muito mais tempo por comodidade mesmo da família ou por falta de informação. Então, essa criança é amparada por muito mais tempo e ela acaba ficando mais dependente e ela não se sente capaz nem de resolver os seus próprios problemas.
BULLYING e Tecnologias na Educação
sábado, 29 de maio de 2010
Análise do Projeto Político Pedagógico
FRANK BONIEK
LUCIANA SOUZA
MANOEL BARBOSA
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sábado, 9 de janeiro de 2010
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
ORIENTAÇÃO ESPACIAL
Orientar-se no espaço, em direção, localização e tempo. Identificar e efetuar movimentos em diferentes velocidades e trajetórias.
Todas as percepções referem-se a noções espaciais. Orientar-se no espaço, significa ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio. É dirigir-se, avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É principalmente estabilizar o espaço vivido e assim situar-se e agir correspondentemente.
Entende-se por Orientação Espacial a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em relação aos objetos, as pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto.
Portanto, para aquisição da habilidade de leitura e escrita, a criança deverá ter essas noções interiorizadas a fim de que possa perceber a seqüência das letras, uma após a outra, o ritmo melódico e harmonioso da linguagem, o ritmo das letras, ora subindo, ora descendo, ora grandes e ora pequenas.
Qual a sua importância no desenvolvimento da aprendizagem? Desde o nascimento, o indivíduo começa a se relacionar com o espaço. Isso se estabelece em função de estímulos exteroceptivos, àqueles vindos do meio onde a criança está inserida. LE BOULCH (1984), afirma que “o espaço é o primeiro lugar ocupado pelo corpo e no qual se desenvolvem os movimentos corporais. Este espaço vivido com limites suaves é objeto de uma experiência emocional intensa...” E estes movimentos corporais têm origem em diversos aspectos, entre eles os sociais e os neurológicos, que são de grande importância.
Com a necessidade de se locomover, passa a dimensionar algumas noções de espaço. Importante que a criança vivencie o engatinhar, tocando objetos, pois fortalecerá seus músculos. As noções de contraste de acima e abaixo, entre outras, passam a ser vivenciadas com o corpo de maneira espontânea na sua exploração do meio. Ao abaixar-se para pegar um objeto embaixo de uma cadeira, ou mudar de direção para apanhar outro que está às suas costas, estes contrastes vão se internalizando.
A criança vai progredindo e ampliando sua noção espacial, passando do engatinhar para a posição bi pedal, que é o andar, avançando cada vez mais na exploração do meio. Ao transpor um obstáculo encontrado, expressa seu gesto mais espontâneo com a elevação do pé. Iniciam-se neste instante, as noções de orientação espacial que vão se organizando como expressões de inteligência. A noção espacial se estrutura e se orienta através de atividades de exploração e imitação, que se processam a partir da construção do esquema corporal. E as experiências vividas incorporam na criança os dados necessários à percepção do tempo e do espaço, no domínio das relações espaciais.
Verifica-se o quanto é importante vivenciar o corpo desde o nascimento e relacionar as diferentes partes do corpo: adiante, atrás, ao lado, acima, abaixo, entre, etc. e a função simbólica que se tem para toda a vida. Estes conceitos e contrastes espaciais, vivenciados corporalmente e verbalizados pela criança antes, mas principalmente no período pré-escolar, vai se interiorizado e constituindo referências para a aprendizagem posterior no plano psicomotor e cognitivo.
Essas noções são fundamentais para a estruturação do corpo, do espaço e do tempo e por isso essencial também para as aprendizagens da leitura e da escrita. Os profissionais da Educação Infantil podem contribuir com sua experiência e olhar cuidadoso às crianças, no início do processo de alfabetização, em relação à compreensão e internalização da Orientação Espacial, um conteúdo de todas às áreas.
Como ele pode ser trabalhado no contexto escolar?
ü Uma das atividades dirigidas de maior sucesso são os jogos de roda, onde os alunos ficam sentados em roda e passando ou jogando a bola uns aos outros;
ü Andar equilibrando um livro na cabeça ou segurando um copo cheio de água ou uma colher contendo líquido;
ü Pular imitando animais;
ü Fazer gestos com as mãos acompanhando músicas infantis;
ü Abotoar e desabotoar peças do vestuário;
ü Falar um órgão da face e pedir aos alunos que o mostrem e digam qual sua função;
ü Realizar atividades com material concreto, em que as crianças possam identificar e mostrar em que parte do corpo são usados determinados objetos. Como por exemplo: boné, brinco, óculos, batom, pulseira, anel, luvas, meias etc;
ü Solicitar a um aluno que se deite sobre um papel maior que o corpo (papel de embrulho). Pedir ao outro aluno que trace o contorno da silhueta da criança que está deitada, desenhando a figura humana. Todos os alunos devem participar da atividade colocando os detalhes na silhueta, (olhos, boca, nariz, etc.).
ü http://www.educacional.com.br/projetos/edinf/esporte/conteudo_orientacao.asp
ü http://www.boechat.g12.br/index.php?link=educacao_infantil
ü http://ideiasepraticas.blogspot.com/2008/10/sugestes-para-trabalhar-linguagem-na.html
ü http://www.sinpropar.org.br/?action=read&eid=142&id=690&system=news